terça-feira, 9 de julho de 2013

DE HALMEU A BELO HORIZONTE: UM TESTEMUNHO DA SHOAH NO BRASIL



De Halmeu a Belo Horizonte: um testemunho da Shoah no Brasil
Raquel Teles Yehezkel (2006)*

O indizível não está escondido na escrita,
é aquilo que muito antes a desencadeou.

Georges Perec

De Halmeu a Belo Horizonte, de Henry Katina, é um livro emocionante. Ao descrever sua trajetória pessoal desde a cidadezinha fronteiriça de Halmeu, na Romênia (antes da II Guerra, parte da Hungria), até Belo Horizonte, o autor nos proporciona uma síntese da dinâmica das comunidades judias do Leste europeu, de Halmeu especificamente, dos anos que vivenciou o esfacelamento de sua família e da Europa na II Guerra, além do período de desenvolvimento econômico do pós-Guerra vividos na Suécia, no Canadá e no Brasil.

Questões complexas como fronteiras, poder, relações humanas, vida e morte, atravessadas por polêmicas como a preservação e a assimilação cultural, ganham uma síntese na linguagem sóbria de seu testemunho. Para quem gosta de história, quem busca refletir sobre o conturbado período da II Guerra e para quem se interessa pelo comportamento humano, o livro de Henry Katina é um presente de riqueza humana.

A narrativa na primeira pessoa, sustentada não apenas pelos fatos que delinearam sua história, mas também pelas impressões que marcaram sua vida para sempre, inspira solidariedade, respeito pela luta e, como não poderia deixar de ser, uma simpatia pelo narrador/testemunha, como se a superação de cada obstáculo da vida fosse também a nossa própria superação, como se dela dependesse a remissão da humanidade pelos males que lhe foram impostos.

Henry Katina abre a narrativa expressando o dilema de estar entre um antigo desejo de narrar suas memórias e a dificuldade de expressá-las em qualquer língua que fosse. Os argumentos que o fizeram protelar a realização desse desejo vão desde a constatação de uma extensa bibliografia já publicada sobre o Holocausto e o sentimento de frustração por não dominar perfeitamente nenhuma língua na qual pudesse se expressar "com confiança", a princípio, parecem infundados, já que ele conhece bem ídiche, sua língua materna, húngaro, romeno, hebraico, alemão, sueco, inglês e português.

Segundo Lúcia Castello Branco (1994), dois elementos interferem no processo de constituição da escrita: a memória e o tempo. A concepção da memória como processo de volta ao passado, buscando capturar o vivido para trazê-lo ao presente narrativo, numa tentativa do resgate do real, fundamenta-se em uma concepção linear do tempo, não levando em consideração as marcas do sujeito fragmentado, descontínuo, como é percebido hoje. Ao debruçar-se sobre o passado, trazendo as recordações para o presente, um outro ato se efetua: a criação da linguagem. Nessa perspectiva, Henry Katina, sujeito da rememorização, atua como o poeta que, ao contar o que sabe, constrói o texto, produto de sua memória. Sabemos, porém, que a memória, para os gregos Mnemosyne (deusa da memória), é capaz de promover tanto o resgate do passado quanto o seu esquecimento. Maurice Blanchot afirma que o discurso nasce de um vazio, de lacunas, da falta de sentido, é o traço de uma ausência. Por que então optar por trazer à tona essas ausências, lembranças adormecidas, registrando-as por meio da literatura?

No ensaio "A literatura do trauma", Márcio Seligmann-Silva, numa reflexão sobre literatura e realidade, discute a relação entre linguagem e memória baseando-se nos estudos de Freud e Lacan sobre experiências traumáticas. Segundo Freud, como a experiência traumática não pode ser totalmente assimilada enquanto ocorre, o discurso tenta dar limites àquilo que não foi submetido a uma forma no ato de sua recepção. Assim, os testemunhos não seriam apenas a narração desses fatos, mas demonstram a resistência à compreensão dos mesmos. Lacan vai mais além ao afirmar que "o real se manifesta na negação", naquilo que não aflora, no que falta, no indizível, no incapaz de ser traduzido em símbolo: "daí a resistência da tradução do inimaginável para o registro das palavras". O real fica fora da simbolização. "A incapacidade de simbolizar o choque determina a repetição constante, por parte do traumatizado, e à volta constante da cena". As experiências traumáticas seriam, então, indescritíveis em qualquer linguagem e só através da arte a intraduzibilidade poderia ser desafiada, "mas nunca totalmente submetida". (Seligmann-Silva, p. 41-45)

Essa discussão lança luz sobre o sentimento de incapacidade de narrar que Henry Katina, poliglota como tantos outros que vivenciaram eventos traumáticos, sentiram ao tentar descrever as experiências por que passaram. O testemunho seria, assim, uma forma de reorganizar essas experiências, torná-las digeríveis. Ao externar, dando forma textual às experiências vividas, busca, o narrador, reconstituir seu passado e alertar as futuras gerações para o perigo que ainda ronda a humanidade. O narrador/testemunha, então, embuído dessa missão, não pode esquecer. O nascimento do seu texto, com esse imperativo, seria portanto, a forma de dar vida a própria existência após a experiência da Shoah.

Dividido em quatro grandes capítulos e pequenos subcapítulos, De Halmeu a Belo Horizonte conta a história de Henry (Shulem), um menino de 13 anos, que em noite de Leil-ha-Seder (noite de celebração da Páscoa/Pessach judaica) tem a vida em família interrompida pela perseguição do regime nazista. Nessa luta injusta, perde o pai (Bernard/Baruch), a mãe (Helena/Hinda), o irmão caçula de 9 anos (David Eliyahu), os dois irmãos mais velhos (Yankel e Favel), o cunhado (Shio, marido de Magda, irmã mais velha) e a sobrinha recém-nascida (filha de Magda e Shio), vista no colo da matriarca, juntamente com o pequeno David Eliyahu, pela última vez no dia em que a família chegou a Aushwitz.

Poucos dias após a noite de Páscoa/Pessach, a família retornou à casa após a prisão dos três irmãos mais velhos. Apenas o pai, perseguido pelas autoridades, continuou foragido, e nunca mais foi visto pelos familiares. Dias depois da Páscoa, os judeus de Halmeu, juntamente com a família Katina, começaram a ser transferidos de modo definitivo para o gueto da cidade de Nagy Szolos: "Estávamos em casa eu, as duas irmãs solteiras e o irmãozinho David Eliyahu, com nossa mãe. Os outros três irmãos continuavam presos na sinagoga. Minha mãe chorava o tempo todo e implorava aos policiais, dizendo que era uma cidadã húngara, uma patriota e uma admiradora da cultura do país". (p. 50)

Após um mês nesse gueto, os judeus de Nagy Szolos começaram a ser deportados da Hungria para a Polônia, entre eles, Henry e seus familiares – a exceção do irmão Favel, então com 21 anos, que chamado para servir na Hungria como militar judeu, fugiu do exército, mas foi capturado em Budapeste e enviado ao campo de concentração de Flossenburg, onde o fuzilaram.

Em condições subumanas, três dias após deixarem Nagy Szolos na Hungria, Henry e seus familiares chegaram a Aushwitz, na Alemanha, onde, no mesmo dia, em 22 de maio de 1944, foram separados para sempre. No momento do desembarque, um prisioneiro judeu dirigiu-se a Shio, em ídiche, e aconselhou que Magda entregasse o bebê à mãe dela e que Henry vestisse um sobretudo grande e, quando fosse perguntado, dissesse que tinha dezoito anos. Esse episódio salvou-lhe a vida.

"Lembro-me de meu irmãozinho, David Eliyahu, ao lado de minha mãe, com a mochila nas costas. Ela carregava o neném de Magda com os dois braços estendidos e um pacote de fraldas. Logo que cheguei em frente ao oficial, disse em voz alta, em alemão, 'Dezoito anos...'. Ele indicou o lado direito, junto a meus irmãos Yankel e Eber, que já formavam outra fila. Momentaneamente, me senti aliviado por estar junto deles, mas logo me dei conta de que não me despedira de minha mãe e do meu irmãozinho. Aquele momento foi muito difícil de esquecer [...] mas naquela hora quem poderia adivinhar o destino que nos esperava?". (p.59)

Depois de ver-se separado da mãe, no mesmo dia, na hora do banho, o menino de 13 anos ouve gritos, sente um cheiro estranho e presencia labaredas de fogo saindo de fogueiras e do crematório de Aushwitz: "Notamos, com espanto, que não muito distante, à nossa frente, depois da cerca de arame farpado, havia umas três ou quatro chaminés soltando labaredas grandes e altas. Uma imagem incomum, pois, embora chaminés sejam sempre associadas a fumaça, essas soltavam labaredas longas. À esquerda, também ao longe, havia grandes fogueiras e gritarias. Eu não imaginava o que seria aquilo, mas o cheiro era esquisito e fiquei apreensivo como que vi e ouvi". (p. 61)

Seis dias depois de chegar a Aushwitz, Yankel, Eber e Henry foram levados para o campo de Ehrelenbusch, próximo a Dernau, também na Polônia. Ficaram durante nove meses em condições melhores que em Aushwitz, ajudando a construir uma estação e novas linhas de trens, sempre sob a orientação e o incentivo de Yankel. Saúde era o único bem de valor: o último recurso que se poupado, talvez um dia, os trariam de volta à vida.

"Consegui me adaptar às exigências da situação no trabalho. Sob a orientação de nosso irmão Yankel, aprendemos a dividir o pão da tarde, guardando um pouco para comer na manhã seguinte e na hora do almoço. Assim, poderíamos tolerar melhor a fome que sentíamos constantemente. Esse procedimento mostrava-se de vital importância para a nossa sobrevivência. [...] ... seguíamos todas as recomendações de nosso irmão mais velho. [...] Aquela adaptação e a rotina do campo, com a esperança motivada por Yankel, me salvou do desespero e consegui agüentar o tempo todo". (p.70)

Com o cerco das forças aliadas e a aproximação do Exército Vermelho, em fevereiro de 1945, deu-se início ao esvaziamento do campo de Ehrelenbusch e a marcha forçada em direção à Alemanha, período que o autor descreve como os sessenta piores dias de sua vida. Chegavam a caminhar 27km por dia, quando já não tinham forças nem saúde, sem nenhum tipo de alimentação. Aqueles que ficavam para trás por cansaço, ferimentos ou doenças, iam sendo eliminados pelo caminho. Em Flossenburg, na maioria do tempo, eram deixados, em fila, ao relento. Diante da fome e do frio, os mais debilitados iam tombando pouco a pouco. De lá foram transferidos para Krawinkel e logo em seguida para Ordruf, que no dizer do autor não era um campo, pois só se via pessoas mortas em todos os lugares.

"De manhã, quando acordei, senti que não agüentava mais, minhas pernas estavam enfraquecidas. Meus dois irmãos me pegaram nos braços e me ajudaram, para que eu não desistisse e continuasse, pois não tardaria a nossa libertação". (p. 81)

De Ordruf foram transferidos para Bergen Belsen, quando, em abril de 1945, foram finalmente libertados pelos ingleses. Em Bergen Belsen, conhecido também por "Campo da Morte", os prisioneiros se encontravam entregues à própria sorte. Além de o campo estar infestado de piolhos, os três irmãos dormiam no chão de uma barraca e não havia distribuição regular de alimentos; salvo em exceções, como quando Yankel se oferece como voluntário para um dia de trabalho – que consistia em amassar ossos que o crematório não conseguia destruir – em troca de um prato de sopa que divide com Henry. Naquele momento, Henry se encontrava instalado no beliche de uma barraca tipo “hospitalar”, devido a uma grave lesão no frágil joelho, ocorrida quando recebeu um chute ao ajudar Eber a defender a comida do próprio prato. Quinze dias após a libertação, os irmãos foram transferidos para um hospital, onde, seis dias depois, Yankel, que até então servira de pai para Henry, veio a morrer, aos 26 anos, por causa de uma disenteria adquirida após a libertação, quando ingeriu alimentos enlatados do exército inglês.

Das doze almas que deveriam sentar-se à mesa posta naquela noite de Leil-ha-Seder, restaram apenas cinco, espalhados pelos quatro cantos do mundo. Eber recebeu asilo na Suécia. Magda, Bella e Suzana (Raizu) refugiaram-se temporariamente na Itália. Bella estabeleceu-se em Israel. Suzana e Magda, que casou novamente, vieram para o Brasil com os maridos, que tinham familiares aqui. Henry, que já as tinha visitado enquanto estavam na Itália, veio reencontrá-las anos mais tarde no Brasil, após tentativas de adaptação na Suécia, onde viveu, próximo ao irmão Eber, os dois primeiros anos após a libertação e no Canadá onde permaneceu nove anos.

Suzana vivia em Belo Horizonte e Henry, então com 25 anos, adaptou-se com facilidade ao ambiente agradável da cidade que crescia em meados dos anos de 1950, casando-se aqui com a jovem Beatriz, filha de imigrantes alemães que chegaram ao Brasil antes da Guerra, fugindo do nazismo emergente.

Embora seja uma narrativa de testemunho, envolvendo pessoas comuns, personagens periféricos, no conceito desenvolvido por Ricardo Piglia (2001) sobre as vozes da margem na literatura, De Halmeu a Belo Horizonte é uma narrativa que trata de questões universais, como a busca de identidade e o limite fluido entre fronteiras políticas, sociais e étnicas. Representando sua universalidade, a narrativa, que oscila entre passado e presente, reflete a situação conflituosa e lacunar do homem miscigenado e globalizado da contemporaneidade, que transita entre diferentes realidades geopolíticas, espaciais e culturais, sem nunca atingir a completude. A obra de Henry Katina trata de cidadãos deserdados de direitos políticos e sociais, de países (Hungria/Romênia) e de lugares periféricos, da trajetória de um jovem judeu de uma aldeia remota, em busca contínua da própria identidade, que, por conter inúmeras nuances, está sempre lhe escapando.

O narrador/testemunha, como estrangeiro nas terras por que passa, vai ao longo da narrativa se desenvolvendo e incorporando novas identidades. Estuda na Suécia, estuda e trabalha na indústria no Canadá, finca raízes e forma família no Brasil, tornando-se empresário do comércio, da indústria e da construção civil. Mais tarde, já estabelecido, percorre, às vezes sozinho outras com a família, lugares por que passaram seus antepassados, numa tentativa de costurar os fragmentos de sua história. Assim, na costura dessa colcha de memórias, transforma o passado numa construção no presente, na realização de um desejo: a construção desse livro.

Parafraseando Fanon (apud BABHA, p.71), diríamos que o judeu (na Argélia, ele disse “o árabe”) "permanentemente estrangeiro em seu próprio país, vive em um estado de absoluta despersonalização..."; e que a literatura (ele disse "a psiquiatria") é a técnica "que tem como meta permitir que o homem não se sinta mais um estranho em seu ambiente". Henry Katina utiliza-se de suas memórias, de seu saber e do fazer poético para deixar testemunhos bem tecidos uns aos outros, "a ponto de nos dar, o que parece ser um passado comum, uma história coletiva" de seu povo, pois, como sugere a romancista Elizabeth Costello, não seria o passado a história? Para Costello, o romance tradicional é uma tentativa de entender o destino humano caso a caso e "como a história, o romance é um exercício de tornar coerente o passado" (Costello, in: COETZEE, p. 45-46). Dessa forma, embora De Halmeu a Belo Horizonte pareça, às vezes, fragmentado, Henry Katina costura muito bem sua história, mantendo um enredo coerente, comunicativo e emocionante.

Durante os últimos anos, escritores vêm assumindo cada vez mais o papel do intelectual em atividades como: falar sobre a realidade ao poder que tenta ignorá-la, testemunhar a perseguição e o sofrimento, fornecer uma voz dissidente em conflitos com autoridades; espaço esse que a literatura de testemunho vem ocupando cada vez mais ao dar voz a pessoas comuns, ajudando a preservar o passado e impedindo o seu desaparecimento. Nessa concepção, o papel do testemunho é apresentar narrativas alternativas e outras perspectivas sobre a História, muitas vezes dissidentes daquelas fornecidas pelos que combatem em nome da memória oficial e da identidade nacional, tornando a literatura de testemunho um espaço essencial.

Como Primo Levi, Henry Katina é testemunha viva das atrocidades da II Guerra. No filme The memory of the ofense – A memória da ofensa – de Tim Pingot-Smith, Levi afirma que a verdadeira angústia que ele não conseguia exprimir na fala, expressava pela poesia, e, entre outras coisas, disse também:"Somos testemunhas e devemos carregar estes fatos"; "Alguém deve querer sobreviver e prestar testemunho"; "Escrever: assim as lembranças ficam". Dessa forma, ao escrever De Halmeu a Belo Horizonte, Henry Katina atendeu a duas necessidades essenciais: tornar coerentes os acontecimentos em sua vida e preservar um passado que não devemos esquecer nunca.

Para concluir, podemos dizer que a literatura de testemunho tem duas finalidades de igual importância e que De Halmeu a Belo Horizonte responde perfeitamente a elas. Uma, a de auxiliar na tentativa de dizer o indizível, de narrar o inenarrável – experiências traumatizantes que a realidade parece não conseguir abarcar, num exercício de tornar coerente os acontecimentos passados; e outra, a de registrar as vozes periféricas ou as vozes dissidentes, preservando diferentes perspectivas do passado e impedindo o seu desaparecimento.

Segundo João Paulo Cunha, "é pela criação que nos aproximamos de nosso objetivo existencial, marcando nossa passagem pela vida com obras que mudam a vida das pessoas a nossa volta", assim, podemos dizer que ao equilibrar sua vida entre as realizações afetivas e as realizações profissionais, Henry Katina, que reconstruiu uma nova família e compartilhou sua vida com a comunidade judaica e brasileira – participando do desenvolvimento da construção civil e da indústria mineira, da construção da escola judaica de Belo Horizonte, inventando as pastas-arquivos, importando máquinas tipográficas e a tecnologia do coalho para o Brasil, entre outros feitos – fez da construção de sua vida uma verdadeira obra de arte.


KATINA, Henry. De Halmeu a Belo Horizonte. Belo Horizonte: Edição do Autor, 2003.
KATINA, Henry. Passagem para a liberdade. São Paulo: Geração Editorial, 2009. (Mesmo livro relançado comercialmente com outro título)

*Raquel Teles Yehezkel é professora de Hebraico no Centro de Extensão da Faculdade de Letras da UFMG, onde é aluna e pesquisadora do Núcleo de Estudos Judaicos da UFMG


http://www.ufmg.br/nej/am/modules/content/index.php?id=31

BIBLIOGRAFIA

BHABHA, Homi. Franz Fanon e a prerrogativa pós-colonial. In: Interrogando a identidade. p.71-104
CASTELO BRANCO, Lúcia. O trabalho da memória. In: A traição de Penélope.
COETZEE, J.M. O romance na África e as humanidades na África. In: Elizabeth Costello – oito palestras. São Paulo, Companhia das Letras, 2004, p.43-67.
CUNHA, João Paulo. Estado de Minas. Caderno Pensar, sessão “Olhar”, Belo Horizonte 3 de março e 14 de julho de 2007.
LEVI, Primo. Os afogados e os sobreviventes. São Paulo: Paz e Terra, 2004.
PIGLIA, Ricardo. Uma propuesta para el nuevo milênio. Margens/Margenes: Caderno de Cultura. N.2, outubro. Belo Horizonte/Mar del Plata/Buenos Aires: 2001.
SELIGMANN-SILVA. A literatura do trauma. In: Cult – Revista de Literatura Brasileira. São Paulo, ano II, no. 23, p. 40-47.

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